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  • Foto do escritorSobre[viver] Prevenção e Posvenção

Transtorno de Pânico não é frescura!


 

Caracterizado por episódios repentinos e imprevisíveis de crises intensas de ansiedade aguda, associadas a sintomas físicos e emocionais, o Transtorno de Pânico é muitas vezes compreendido como sendo uma forma  que o portador encontra para "chamar a atenção" ou "querer aparecer".  As crises são relatadas pelos portadores como sendo reais ataques de pânico tão intensos que acarretam sensação iminente de morte, medo extremo, desespero, dor no peito que se aproxima a um ataque cardíaco, sensação de sufocamento, temor pela perda de controle de si mesmo ou por acreditar que vai enlouquecer. 


As crises podem aparecer em qualquer idade, qualquer sexo, sem motivo aparente e de forma aleatória, o portador pode apresentar mais de uma crise em um dia ou pode ter intervalos  mais longos, como anos, para desencadear uma nova crise.

         

Esta falta de previsibilidade acarreta angústia ao portador e esta instabilidade frequencial faz com que os episódios de pânico sejam interpretados como sendo "frescura" ou mesmo como sendo intencional, como se o portador tivesse simulando a crise com o intuito de obter alguma forma de ganho. 

           

O Transtorno de pânico não possui causas determinadas, porém alguns pesquisadores afirmam que a hereditariedade tem apresentado um peso considerável, assim como alguns fatores psicológicos relacionados a acontecimentos na primeira infância. Além disso, alguns trabalhos científicos acreditam que o referido transtorno possa ser resultado de variáveis ambientais, submissão a estresse acentuado, bem como o uso indiscriminado de medicações, álcool e outros tipos de drogas. 

   

Entende-se então que os fatores que desencadeiam o Transtorno de Pânico variam de pessoa para pessoa, sendo impossível determinar um padrão ou prever as crises.

       

Dito isso, justifica-se que os principais tratamentos para o Transtorno de Pânico compreendam o acompanhamento medicamentoso psiquiátrico de modo a estabilizar os sintomas, para que a pessoa possa ter uma vida o mais próximo o possível da sua normalidade, além de ser indispensável para que o portador encontre possibilidade de realizar um tratamento psicoterápico em concomitância, aonde o psicólogo irá lhe auxiliar em como lidar com a angústia da impressibilidade das crises, buscar maneiras para lidar com o desencadeamento das mesmas, além de identificar os fatores desencadeantes específicos para cada pessoa e trabalharem juntos para determinar formas de neutralizá-los.

     

O Transtorno de Pânico é um diagnóstico médico que, como todos os outros, merece respeito de todos e tratamento profissional adequado e direcionado. Ninguém tem a obrigação de saber identificar um ataque de pânico, mas todos podemos respeitar o que o outro sente e lhe ajudar a procurar ajuda profissional para sair deste sofrimento psíquico e levar uma vida feliz.

       

O SobreViver acredita que todos podemos ser felizes, com a nossa bagagem e as nossas diferenças, é essa mistura que nos enriquece enquanto seres humanos. 


Uma dica: Na dúvida, use a empatia!


Fontes: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/transtornosindrome-do-panico/

  http://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,transtorno-do-panico-se-nao-tratado-pode-desencadear-depressao,10000063121

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