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  • Foto do escritorSobre[viver] Prevenção e Posvenção

Psicólogo nas Escolas


 

Dentre as diversas possibilidade de áreas de atuação da Psicologia, a escola é uma das mais comuns e em ascendente evolução e aprimoramento. Apesar de ter sua inclusão recente neste setor, desde o século XX, é cada vez mais comum a presença de um psicólogo no ambiente escolar, além de ser considerado um diferencial para a instituição que oferece tal prestação de serviço aos seus clientes.

     

No mês passado, uma das instituições de ensino mais tradicionais de São Paulo, o Colégio Bandeirantes, ganhou destaque nas principais mídias e redes socais após ter, em menos de dez dias de intervalo, perdido dois de seus alunos adolescentes por suicídio. O assunto abriu debate para o tema tabu, além de ter levado a sociedade o questionamento a respeito da necessidade de crianças e adolescentes disporem de um espaço para que possam ter um acolhimento de suas demandas pessoais. Esta necessidade remete diretamente ao papel do psicólogo, mas não do Psicólogo Escolar. 

     

No texto da semana passada, o Sobreviver trouxe à tona o tabu de se falar em suicídio na adolescência, diante do exposto nas mídias e frente a sua preocupação com o panorama apresentado pelo tema na atualidade e, aproveita nesta semana o debate para clarificar a diferença entre o Psicólogo e o Psicólogo Escolar.  

       

Afinal, o que faz um Psicólogo Escolar?

     

Para receber o titulo oficinal de psicólogo, é necessário a graduação de cinco anos e, posteriormente o profissional, de preferência devidamente registrado no Conselho Regional de Psicologia, realiza uma especialização em Psicologia Escolar.

     

Na área educacional, ainda há a vertente de especialização em Psicopedagogia com formação voltada para processos de aprendizagem tanto na área clínica quanto institucional, enquanto que o Psicólogo escolar tem uma formação voltada para uma ampla área de processos, incluindo os de aprendizagem. 

       

O Psicólogo Escolar atua com o ambiente escolar como um todo e com todos os seus integrantes, e não apenas nas atividades de aprendizagem. No casos dos educadores, o profissional podem lhes auxiliarem a compreender a infância de seus alunos, ajudar no estabelecimento de sua identidade enquanto profissional para identificar um sentido cada mais significativo para seu fazer pedagógico. Pode ajudar no convívio das relações grupais, além de convidá-lo a refletir e conhecer sobre o desenvolvimento humano e os processos ensino/aprendizagem, com base nos fundamentos teóricos que sustentam sua prática, possibilitando compreender o percurso de escolarização, para assim identificar com clareza quais alunos necessitam de um acompanhamento profissional especializado e evitar os excessivos encaminhamentos a sessões psicopedagógicas.

       

Após a lei de obrigatoriedade e gratuidade do ensino escolar ser instaurada, nº 5692/71 em 1970, houve um crescente aumento na demanda de alunos e, consequentemente dos alunos que apresentavam queixas escolares, refletindo na necessidade de evoluir do atendimento individualizado para o foco da escola como um cenário integrado com todos os seus participantes no processo de aprendizagem. A nova forma de abordagem, na época, apresentou resultados satisfatórios e eficazes. 

     

Porém o ritmo e o estilo de vida sofreram evoluções desde então, bem como a constituição das famílias e da sociedade, o que talvez, solicite ainda que implicitamente, a necessidade de rever a atuação dos psicólogos nas instituições e de se olhar com mais sensibilidade a demanda apresentada pelos seus clientes.

       

Diante do exposto, compreende-se que o Psicólogo Escolar tem como foco a instituição e como se dá seus processos de educacional, em toda a hierarquia, mas não inclui a orientação e escuta individual para casos de queixas de aprendizado que possuam causas que não seja questões biológicas ou externas ao ambiente escolar. 

     

Visto que cada ser humano é complexo e único, portador de uma história particular e diferenciada por sua bagagem de experiências pessoais,  cabe a reflexão se um psicólogo nas escolas e não um Psicólogo Escolar, não possa ser a chave para solucionar queixas de aprendizado e de comportamento, de modo a garantir uma formação não apenas educacional, mas também humana.



Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/psicologo-na-escola.htm

            https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-que-faz-um-psicologo-escolar/

            https://educacional.cpb.com.br/sem-categoria/psicopedagogo-ou-psicologo/

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