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  • Foto do escritorSobre[viver] Prevenção e Posvenção

Depressão não é tristeza!


 

É certo que todos nós já nos sentimos tristes, desanimados, infelizes. Por vezes esses sentimentos nos acompanham por mais tempo e em uma intensidade acima do que gostaríamos ou que identificamos com certo. A tristeza é, assim como muitos outros, um sentimento, que é momentâneo, passageiro, circunstancial e necessário para a elaboração de acontecimentos acompanhados de angústias e sofrimento, como em casos de perdas importantes e lutos.   


É muito comum no cotidiano ouvir pessoas afirmando estarem deprimidas ou com Depressão, quando se veem em uma tristeza profunda e prolongada. Mas diferente do sentimento de tristeza, a Depressão é uma doença. A Depressão é um diagnóstico clínico que possui a tristeza apenas como um dos seus sintomas. Entendida enquanto um quadro clínico, a Depressão precisa de tratamento profissional, por vezes a pessoa diagnosticada precisa ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para obter melhoras em seu quadro, composta principalmente por psiquiatria e psicologia.

       

Visto a importância da diferenciação, como identificar o momento em que a tristeza deixa de ser um sentimento e passa a ser um sintoma da Depressão? 


A Depressão é um diagnóstico médico caracterizado por um distúrbio emocional resultante de uma alteração química a nível cerebral. Segundo Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais – DSM-5, para ser diagnosticado com Depressão, a pessoa precisa apresentar necessariamente desesperança e a incapacidade de sentir prazer em qualquer atividade que realize, juntamente com mais cinco sintomas listados no DSM-5, por um período no mínimo de duas semana consecutivas.

       

Dentre os sintomas listados como necessários para o estabelecimento do diagnóstico de Depressão, cabe destacarmos o pensamento de morte que vai além do medo de morrer. Este pensamento pode aparecer como uma ideação suicida, tentativa de suicídio ou um plano específico com o intuito de tirar a própria vida. Os casos de suicídios associados a um transtorno de compõe mais da metade das causas que levam alguém a tirar sua própria vida.

           

Além disso, a Depressão atualmente já é a principal doença incapacitante o que tende a gerar ainda mais dificuldades para quem possui o diagnóstico e também para quem faz parte da vida do depressivo.

       

O compartilhamento de informações é um dos principal objetivos do Projeto Sobreviver, justamente por compreender que a simples diferenciação de uma tristeza para uma Depressão pode permitir que a pessoa procure ajuda especializada para ter acesso a um tratamento apropriado e, deste modo, possa ter uma normal, saudável e feliz.



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